em 18 de julho de 2025 por Tismoo.me,
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Nutrição e autismo: como uma dieta balanceada impacta o comportamento e a energia

Atualmente, já se tem conhecimento que a alimentação adequada é fundamental para a manutenção da saúde física e mental em todas as fases da vida. Uma dieta equilibrada fornece nutrientes essenciais para o funcionamento do organismo, favorece o crescimento e desenvolvimento, fortalece o sistema imunológico, previne doenças crônicas não transmissíveis (como diabetes, obesidade e hipertensão) e contribui para a qualidade de vida.

Em pacientes que estão dentro do Espectro do Transtorno Autista (TEA), a alimentação também tem um papel crucial. Esses pacientes costumam apresentar seletividade alimentar e resistência à introdução de novos alimentos. Além disso, vale ressaltar que o alto consumo de determinados alimentos  geram impactos comportamentais, como agitação, irritabilidade, falta de atenção e energia. Veja alguns exemplos abaixo:

  • Consumo excessivo de açúcar (doces, pães e massas): gera picos de glicose no sangue, seguidos de quedas rápidas = mudança brusca de humor, agitação, ansiedade e comportamento impulsivo.
  • Alimentação pobre em frutas, legumes e verduras: leva a deficiência de micronutrientes que podem gerar:
    • Deficiência de ferro (anemia): apatia;
    • Deficiência de magnésio: acentua ou causa insônia e ansiedade.

Por isso, é tão importante estabelecer uma rotina alimentar equilibrada e que os alimentos oferecidos sejam ricos nutricionalmente, contendo boas fontes de gorduras, o consumo regular de frutas, verduras e legumes, e baixo consumo de alimentos ricos em carboidratos. Uma alimentação balanceada pode auxiliar nas questões comportamentais, evitar carências nutricionais e doenças crônicas como diabetes, hipertensão e obesidade. 

Referências: