21/11/2025
O autismo ainda é cercado por muitos tabus e informações equivocadas. Para promover conhecimento baseado em evidências e combater preconceitos, reunimos alguns dos principais mitos sobre o tema e mostramos as verdades que realmente importam.
Mito 1: “Todas as pessoas autistas são iguais.”
O espectro é diverso. Cada pessoa autista tem características únicas, com diferentes níveis de apoio necessários. Não existe um “perfil único” de autismo.
Mito 2: “Autismo é uma doença.”
O autismo não é uma doença, mas uma condição do neurodesenvolvimento. Não se trata de algo a ser “curado”, e sim de uma forma diferente de funcionamento neurológico.
Mito 3: “Pessoas autistas não se comunicam ou não têm emoções.”
Pessoas autistas se comunicam de diferentes formas e expressam emoções como qualquer outra pessoa. O desafio pode estar na forma de comunicação, não na ausência dela.
Mito 4: “Autismo é causado por má criação ou vacinas.”
Essa ideia é incorreta e já foi amplamente desmentida pela ciência. O autismo tem origem multifatorial, envolvendo aspectos genéticos e biológicos, e não está relacionado a vacinas ou estilo de criação.
Mito 5: “Adultos não podem ser autistas, só crianças.”
O autismo acompanha a pessoa ao longo da vida. Muitos adultos recebem diagnóstico tardio, o que ajuda a compreender sua trajetória e a buscar apoio adequado.
Mito 6: “Autistas não podem ter uma vida independente.”
Muitas pessoas autistas levam uma vida independente, estudam, trabalham e constroem relacionamentos. Com apoio adequado, podem desenvolver autonomia e qualidade de vida.
Desmistificar o autismo é essencial para promover inclusão, respeito e o direito à diversidade.


